Bom dia pessoal, acho que vocês devem concordar comigo, que a somos jovens demais quando fazemos a escolha da carreira, que, na maioria das vezes, vai nos acompanhar para o resto da vida ... essa escolha é feita ali pelos 17, 18 ou 19 anos .... caramba, o que a gente tinha de visão da vida para uma opção tão "eterna" ?
Somos outras pessoas 20, 30 anos depois. Amadurecidos, com uma estrada e muitos se perguntam se escolheram certo.
Tem dias que acordamos com a maior vontade de jogar tudo para o alto, pedimos por uma chance de mudar ...
Nem sempre é fácil, compromissos, responsabilidades, família ... e o próprio mercado de trabalho.
Isso acaba nos prendendo no chão, ficamos plantados, ao sabor do vento. Oprimindo dentro do peito a vontade de mudar.
Tenho visto pessoas, profissionais, fantásticos, responsáveis, tecnicamente impecáveis e infelizes. Mal aproveitados. Querendo mudar e presos à convenções de mercado.
Perto de mim, tenho uma grande amiga que optou por ganhar menos para ter qualidade de vida ... está mais feliz, se organizou para a vida caber dentro do novo orçamento e foi em frente.
Conheço bem um par de outras pessoas, que estão batalhando para voltar ao mercado e vivem o dilema do salário alto. Não se importam de ganhar menos ... querem qualidade de vida e um trabalho que eles executem com a maestria de sempre. O mercado diz NÃO. Baixar salário é quase um pecado mortal. É como dizer que a pessoa vai ficar uns meses, porque, reza a lenda, que trabalhando arrumamos melhores empregos. Será?
No final, cabe uma reflexão: se você é pai, mãe, tutor, orientador de jovens que tem um futuro pela frente, não force a barra, não queira fazer ele viver a vida que você queria viver. Oriente. Mostre opções. Se tiver condições busque orientação com profissionais que podem avaliar as vocações e aptidões do jovem.
Se você é O Jovem, leia, pesquise, converse com seu coração. Tente encontrar o equilíbrio entre o racional e o sonho. Ninguém vive de brisa, mas ninguém vive de fazer o que não gosta.
Precisamos de dinheiro para viver? claro. Mas podemos viver dentro de um orçamento estudado. Abrir mão de balada ou roupa de marca, para perseguir algo maior.
E, se você já escolheu um caminho e está nos primeiros passos nessa direção, mas percebe que não era bem isso que você queria, se organize, faça um "pé de meia", procure cursos, veja o que você pode fazer AGORA, enquanto é jovem, sem as responsabilidades mais pesadas da vida. E de um rumo para o seu futuro.
E ainda, se você já está mais para o meio do caminho, ou pensa que está no final do caminho e que não tem mais volta, NÃO ACREDITE nisso ! Podemos quando queremos !
Ter um momento ou outro de angústia e tristeza, é normal. Mas se reinvente ! O mundo hoje tem muitas opções, não é possível que não exista alguma coisa que possa ser feita para dar uma revigorada na vida !
Vamos acreditar que é possível virar a mesa ?
Sandra Mara
Somos outras pessoas 20, 30 anos depois. Amadurecidos, com uma estrada e muitos se perguntam se escolheram certo.
Tem dias que acordamos com a maior vontade de jogar tudo para o alto, pedimos por uma chance de mudar ...
Nem sempre é fácil, compromissos, responsabilidades, família ... e o próprio mercado de trabalho.
Isso acaba nos prendendo no chão, ficamos plantados, ao sabor do vento. Oprimindo dentro do peito a vontade de mudar.
Tenho visto pessoas, profissionais, fantásticos, responsáveis, tecnicamente impecáveis e infelizes. Mal aproveitados. Querendo mudar e presos à convenções de mercado.
Perto de mim, tenho uma grande amiga que optou por ganhar menos para ter qualidade de vida ... está mais feliz, se organizou para a vida caber dentro do novo orçamento e foi em frente.
Conheço bem um par de outras pessoas, que estão batalhando para voltar ao mercado e vivem o dilema do salário alto. Não se importam de ganhar menos ... querem qualidade de vida e um trabalho que eles executem com a maestria de sempre. O mercado diz NÃO. Baixar salário é quase um pecado mortal. É como dizer que a pessoa vai ficar uns meses, porque, reza a lenda, que trabalhando arrumamos melhores empregos. Será?
No final, cabe uma reflexão: se você é pai, mãe, tutor, orientador de jovens que tem um futuro pela frente, não force a barra, não queira fazer ele viver a vida que você queria viver. Oriente. Mostre opções. Se tiver condições busque orientação com profissionais que podem avaliar as vocações e aptidões do jovem.
Se você é O Jovem, leia, pesquise, converse com seu coração. Tente encontrar o equilíbrio entre o racional e o sonho. Ninguém vive de brisa, mas ninguém vive de fazer o que não gosta.
Precisamos de dinheiro para viver? claro. Mas podemos viver dentro de um orçamento estudado. Abrir mão de balada ou roupa de marca, para perseguir algo maior.
E, se você já escolheu um caminho e está nos primeiros passos nessa direção, mas percebe que não era bem isso que você queria, se organize, faça um "pé de meia", procure cursos, veja o que você pode fazer AGORA, enquanto é jovem, sem as responsabilidades mais pesadas da vida. E de um rumo para o seu futuro.
E ainda, se você já está mais para o meio do caminho, ou pensa que está no final do caminho e que não tem mais volta, NÃO ACREDITE nisso ! Podemos quando queremos !
Ter um momento ou outro de angústia e tristeza, é normal. Mas se reinvente ! O mundo hoje tem muitas opções, não é possível que não exista alguma coisa que possa ser feita para dar uma revigorada na vida !
Vamos acreditar que é possível virar a mesa ?
Sandra Mara
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